Empossado na manhã desta sexta-feira (29) como presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, elencou as principais prioridades de seu mandato frente à entidade municipalista oestina.
O evento, restrito a poucas pessoas por conta da pandemia do novo coronavírus, reuniu parte da nova diretoria da entidade. Paranhos substitui na presidência da Amop, para mandato de um ano, o ex-prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin (Texeirinha).
Em seu discurso Texeirinha falou dos trabalhos realizados a frente da Amop onde em seus 8 anos de prefeito em Matelândia teve a oportunidade de ser vice presidente da AMOP e duas vezes presidente. Aqui trabalhamos em união e com muitas parcerias entre os prefeitos, tive também a oportunidade de visitar os prefeitos na maioria em suas cidades, buscamos conhecimentos e contribuir no desenvolvimento destes municípios junto aos deputados e governo do Estado.
Prefeito PARANHOS “Vou agir com muito respeito aos colegas prefeitos e prefeitas, pois sempre entendi que a entidade deveria ser comandada por um gestor de cidade de menor porte, porque essa é a característica marcante da Amop: representar principalmente os pequenos municípios. Por isso, nunca disputei uma eleição”, afirmou.
“No momento em que os colegas optaram em me elevar à condição de presidente, por unanimidade de votos, entendi que foi o reconhecimento por sempre ter participado das reuniões da entidade, não apenas como prefeito da cidade anfitriã, mas por entender a relevância dos debates travados nesta casa”, disse.
“Darei continuidade ao histórico trabalho desenvolvido pelos presidentes que me antecederam, buscando oferecer maior visibilidade a uma região que merece e precisa ser mais vista, que gera alimentos para o mundo e que, diferentemente de outras regiões do Brasil, tem abundância de empregos e oportunidades para a sua gente”.
E complementou: “Vamos exercitar a nossa força, aquilo que nós somos. Abastecemos o Brasil e o mundo com alimentos, o produto mais procurado do planeta. Quando uma empresa for se instalar em território paranaense, seja do ramo metalomecânico, ração animal, ao frango, ao porco ou ao peixe, que esta instalação seja, preferencialmente, na região Oeste”.
Neste primeiro momento, o novo presidente da Amop vai direcionar as atenções da diretoria à busca pela vacina contra a covid 19 para os professores das redes municipais de ensino. A Amop vai encaminhar uma moção solicitando ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que priorize esse público-alvo na lista prioritária de pessoas a serem imunizadas contra a doença. Cópia desta carta será entregue, no dia 4 de fevereiro, ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que estará em Cascavel para a inauguração do CNTA (Centro Nacional de Treinamento de Atletismo).
A ideia é inserir profissionais de Educação, que, somente no Oeste, são cerca de 15 mil a 18 mil, para receber doses extras de vacinação, respeitando outras regiões do Paraná. Sobre a volta às aulas, Paranhos disse que cada município tem a sua autonomia, mas a previsão é de que a maioria opte pelo retorno entre os dias 8 e 18 de fevereiro próximo.
Outra ação é ampliar o debate atualmente em discussão sobre as novas concessões de pedágio no Paraná, e buscar inserir, no contexto da renovação das concessões de rodovias, a reabertura da Estrada do Colono, que liga as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. “Entendemos que o momento mais oportuno é este. Não nos opomos até mesmo à cobrança de uma tarifa ecológica para a passagem de veículos pelo trecho, que se reverta na criação de um fundo regional de alcance ecológico”, disse.
“Não queremos ficar na arquibancada desta discussão. Aqui está a produção. Por nossas estradas trafegam milhares de veículos e caminhões que escoam a safra agrícola de boa parte do País. Queremos discutir o formato do pedágio, a outorga, o valor da tarifa e onde serão colocadas as praças de cobrança”.
Nos próximos dias, a Amop promoverá um debate com representantes de entidades da sociedade organizada regional para abordar o tema pedágio, antes que se iniciem as audiências públicas programadas para terem início em fevereiro. “Coesos e falando a mesma língua, teremos mais força para apontar as nossas necessidades”, comentou.
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