O prefeito de Curitiba, Beto Richa, assinará convênio de cooperação técnica com o governador de São Paulo, José Serra.
O governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito de Curitiba, Beto Richa, assinam nesta quinta-feira (18), na capital paranaense, convênio de cooperação técnica para a reurbanização da Vila das Torres.O objetivo do projeto é transformar a paisagem da região, próxima à avenida das Torres. “São Paulo tem experiências bem sucedidas na área de reurbanização de áreas degradadas e prestará assessoria técnica no projeto curitibano” explicou Beto. Serra ambém participará do lançamento do programa de atenção integral à saúde Mulher Curitibana, às 14h30, na Universidade Positivo. O programa atenderá mulheres a partir de 50 anos. A iniciativa parte da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama – primeira causa de mortalidade feminina por neoplasia principalmente entre as mulheres desta faixa etária – e oferece exames e avaliações que também garantem proteção contra outras doenças crônicas e mais qualidade de vida. O objetivo do programa é reforçar entre as mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) o hábito de visitar anualmente o médico para se submeter a exame clínico preventivo. Das cerca de 220 mil a partir de 50 anos moradoras da cidade, perto de 150 mil frequentam as unidades de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde. “Quando detectados em fase inicial, 95% dos casos têm cura. Daí a importância do programa Mulher Curitibana”, justificou o prefeito de Curitiba. A expectativa é que o programa eleve o número mensal de mamografias dos atuais 6 mil exames para 10 mil. Ano passado – período em que ocorreram cerca de 700 novos casos de câncer de mama – foram feitas quase 54 mil mamografias. "Com isso reduziremos a mortalidade e a taxa de incidência do câncer de mama", observa Richa. Em 2008, a mortalidade motivada por câncer de mama em Curitiba ficou em 13,6 por 100 mil mulheres, o que representou 168 óbitos. A taxa de incidência na cidade é de 76 por 100 mil – maior que a observada no Estado (56 por 100 mil), na Região Sul (67 por 100 mil) e no Brasil (51 por 100 mil).
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