Hospitais filantrópicos do Paraná buscaram apoio junto a Assembléia Legislativa

CARAVANA EM FRENTE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Os vereadores Ademir Graffunder(PMN), Jebson Bozio(DEM) e Liria Perini Carnetti a KIKA(PMDB) estiveram representando a Câmara Municipal de Matelândia em Curitiba quarta-feira (29), na Assembléia Legislativa, em Curitiba, e participaram de uma reunião da Comissão de Saúde com a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), juntamente com os membros do Hospital Pe. Tezza, representantes das Igrejas Católica e Evangélicas, do Executivo Municipal e população em geral. Todos voltaram satisfeitos do encontro e pela receptividade que tiveram dos deputados que acompanharam a reunião e pelo comprometimento assumido pelo Secretário de Saúde do Estado Michele Caputo Neto para que esses hospitais permaneçam atendendo toda a população, principalmente os matelandienses. Segundo dados da Femipa, 30 hospitais de pequeno porte teriam fechado no Estado nos últimos cinco anos por causa da defasagem na remuneração. Como esses hospitais têm quase toda a capacidade de atendimento voltada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e muitas vezes são a única instituição existente na localidade, com o fechamento regiões inteiras ficariam e podem ficar sem opções para internar os pacientes. Situação essa enfrentada hoje pelo nosso Hospital e Maternidade Padre Tezza, conforme expõe a diretora da instituição, irmã Aparecida Rodrigues. “Estamos dando prioridade para os casos mais graves e outros, infelizmente, medicamos e mandamos para casa, para atendimento ambulatorial”. No hospital, com capacidade para 50 leitos e que atende uma região com cerca de 70 mil pessoas, muitas vezes não chegam a ter doze pacientes internados. O limite para internações caiu de 78 para 34 ao mês com a mudança de gestão no início do ano e arrecadação com o faturamento é de R$ 20 mil, que não chega a cobrir 50% dos custos da instituição. De acordo com o presidente da Femipa, Maçazumi Furtado Niwa, os hospitais filantrópicos levaram quatro propostas para a Assembléia. Entre as reivindicações, estão o apoio à regulamentação da Emenda Constitucional 29 e a revisão do modelo de contratualização pelo SUS dos hospitais, cuja tabela de custos não teria nenhum tipo de reajuste ou reposição da inflação nos últimos três anos.De acordo com Niwa, os repasses não são reajustados, mas os funcionários, materiais, equipamentos e medicamentos teriam aumento muitas vezes acima da inflação.Os hospitais propõem ainda a criação de uma legislação específica para as organizações sociais da saúde
e uma maior integração dos hospitais no atendimento aos pacientes do SUS e para evitar a concorrência entre instituições da mesma região.

Na foto de Cesar Berger registramos o Secretário de Saúde do Estado Michele Caputo Neto com lideranças de Matelândia, vereadores Graffunder, Liria Carnetti (Kika),  Jebson Bozio, Irmã Aparecida, irmã Afonsa, vereador presidente da câmara de Ramilândia Fábio Campitelli, Alex Deleaste Assessor da câmara Ramilândia, Claudir Perreira, pastor Antonio, Laco, Inacio Pertun e demais lideranças.

Matéria Fábiano Betinelli